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segunda-feira, 11 de junho de 2012


Peeling químico é uma modalidade de tratamento estético da pele, que é usado há muito tempo pela humanidade. O termo peeling, tem origem na língua inglesa, para designar o ato de remover, retirar, esfoliar camadas da pele, sucessivamente, até obter o efeito desejado. Em tempos remotos, utilizava-se pedra pome para proceder um lixamento superficial, e rapidamente aprendeu-se que algumas substâncias apresentavam propriedades ótimas para “peeling”, como o leite (ácido lático), ou frutas (ácido cítrico), dando início ao que hoje conhecemos como peeling químico.
                Com o passar do tempo diversas substâncias químicas foram descobertas e aperfeiçoadas, com características individuais de técnica de aplicação e indicação.
               
Talvez a maior indicação para peeling seja o envelhecimento cutâneo. As alterações cutâneas determinadas pelo tempo levam a uma atrofia da epiderme e derme, diminuição de colágeno e fibras elásticas, redução da vascularização e consequentemente ressecamento da pele. Essas alterações tornam a pele menos resistente, e o aspecto final será de rugas, sulcos e flacidez. Por outro lado, a dermatoheliose leva a uma hipertrofia da camada córnea.
               
Com esse entendimento podemos concluir que o uso de uma gente capaz de descamar ou diminuir a camada córnea, estimular a produção de célula epiteliais, a produção de colágeno e estimular a neovascularização será benéfico para peles envelhecidas. O tecido epitelial responde bem ao estimulo mecânico, químico ou físico, determinando aumento da atividade na camada basal com maior número de mitoses, resultando em espessamento da epiderme. Estes efeitos também são percebidos na derme, com maior atividade de fibroblastos, melhor nutrição e hidratação, e reorganização dos feixes de colágeno. Ao final do tratamento percebemos uma pele mais espessa, hidratada, como brilho restaurado e rejuvenescida.
               
Outras patologias também podem ser tratadas com peelings como *, cicatrizes e acne.
                Atualmente o arsenal de ácidos é grande, e uma classificação destes agentes em grupos químicos pode ser confusa. Sabemos também que de acordo com a concentração de um ácido sua ação será mais ou menos profunda.
                Isto tem grande relevância clínica, pois de acordo com a profundidade teremos um determinado tempo de recuperação e resultado estético.
               
Quanto a profundidade podemos dividir os peelings em quatro grupos:

1.     Superficial: até a camada basal, confinada a epiderme
2.     Médio: atinge a derme papilar
3.     Profundo: atinge a derme reticular superior
4.     Muito profundo: até a derme reticular média ou inferior

                Esta classificação didática é útil na clínica, mas devemos ter em mente que a profundidade é resultado da capacidade do agente em liberar hidrogênio para o meio ambiente, portanto não apenas a concentração, mas o PH (potencial hidrogeniônico) é importante. A interação do ácido com a pele (mais ou menos espessa) e a técnica utilizada, determinam até que ponto o agente vai penetrar.
                De modo geral as indicações baseiam-se de acordo com a profundidade. Peeling superficial é ótima indicação para envelhecimento leve, acne, oleosidade excessiva, com pouca ou nenhuma descamação e recuperação em 3 a 4 dias. Peeling médio pode ser indicado para envelhecimento moderado, com tempo de recuperação maior, podendo chegar a até 10 dias. Já peelings profundos tem sua grande indicação para envelhecimento severo, porém seu tempo de recuperação será maior.
               
O tratamento realizado com peeling além de causar os efeitos acima, pode também ativar os melanócitos. Este efeito é responsável por uma das complicações de peeling – manchas hipercrômicas. Esta complicação é mais freqüente em pessoas de foto tipo mais alto ou com preparo da pele inadequado. A decisão de realizar o procedimento em peles claras é fácil, para indicarmos o mesmo procedimento em alguém com pele mais escura é que requer maior cuidado e avaliação criteriosa. Fatores externos como uso de fator de proteção solar, grau de exposição ao sol e uso de certas medicações também devem ser considerados.

Marque sua avaliação na Previmagem e saiba qual o peeling ideal para seu tipo de pele, de acordo com a sua queixa.


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