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MAIS DE TRÊS MESES SEM MENSTRUAR PODE SER PROBLEMA

segunda-feira, 20 de maio de 2013




Algumas vezes é só um bebê a caminho. Mas em outras pode ser indício de algo errado, físico ou psíquico. É a amenorréia, queixa comum nos consultórios médicos. Estresse, síndrome dos ovários policísticos, certos remédios, exercícios em excesso, obesidade e magreza exagerada estão entres as causas.

Da adolescência à menopausa, a menstruação faz parte da vida de toda mulher. É sinal de saúde na fase reprodutiva. Sua ocorrência é resultado de um mecanismo complexo, cujo ciclo se repete. Mensalmente, o hipotálamo, região cerebral que controla produção de hormônios do corpo, envia certas mensagens à glândula hipófise, situada na base do cérebro. Entre os veículos de mensagens está o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), produzido pelo hipotálamo. O GnRH dá ordem à hipófise para produzir dois outros hormônios: o folículo estimulante (FSH) e o luteinizante (LH).
O FSH estimula os ovários. Começa então a ocorrer o amadurecimento dos folículos (células germinativas), que passam a produzir maior quantidade de estrógenos. Enquanto isso, o LH aumenta e atinge seu pico em trono do 14º dia do ciclo menstrual, provocando a ovulação.
No momento em que um óvulo maduro é liberado, a trompa o capta e ele inicia sua viagem ruma ao útero. No caminho, se fertilizado por um espermatozóide, transforma-se em célula ovo, e nessa condição segue seu destino para o útero, onde se desenvolverá. Se o óvulo não for fertilizado, a produção de estrógenos e progesterona diminui, e essa queda leva à menstruação. Ou seja, hipotálamo, hipófise, ovários, útero e vagina, além das glândulas supra-renal e tireóide, funcionam de maneira integrada. É preciso que estejam em equilíbrio para a menstruação ocorrer. O mínimo desajuste em um deles  é suficiente para o “sangue não descer”.
Às vezes, claro , é a opção da mulher, como na gravidez ou durante a utilização de anticoncepcionais de uso contínuo. Outras vezes, uma necessidade para tratar doenças que melhoram com a interrupção do fluxo. Por exemplo, cólicas menstruais muito fortes ou a síndrome da tensão pré-menstrual.
Afora isso, a ausência de menstruação no período reprodutivo é sinal de alguma coisa errada, física ou psíquica. Mas atenção: na mulher que menstrua normalmente, ausência do fluxo só deve preocupar quando for superior a três ciclos consecutivos. Nesse caso, estamos diante do que chamamos de amenorréia.
A síndrome dos ovários policísticos é a causa mais comum. Por desequilíbrio do PSH e do LH, os folículos não amadurecem, e os óculos ficam como que retidos nos ovários.. Além da amenorréia, pode provocar aumento excessivo de pêlos (hirsutismo), obesidade, queda de cabelos, acne e infertilidade. Na maioria dos casos , seu tratamento exige apenas remédios . A amenorréia  pode ter ainda outras origens: anormalidades anatômicas, disfunções hormonais, dietas rigorosas, tumores, menopausa precoce, estresse, exercícios em excesso, magreza exagerada, obesidade e certos medicamentos, em especial os para vômito, alguns antidepressivos e tranqüilizantes. A propósito: amenorréia é uma queixa cada vez mais comum nos consultórios, e os principais culpados são o uso indiscriminado de antidepressivos e tranqüilizantes e o padrão magríssimo de beleza feminina.
Mas não se assuste. Há tratamentos para todas essas causas. Só é preciso descobrir qual a responsável em cada paciente. A investigação diagnóstica portanto, vai depender da história e da avaliação clínica que, por sua vez, determinarão os exames complementares necessários entre eles:  USG Pélvica e Transvaginal.

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